A família Schmidt chegou em Mauá através de Fritz Erwin Schmidt, que havia sido enviado por um tio à Alemanha em 1929, com apenas 16 anos. No exterior, começou a estudar sobre as técnicas de fabricação de artigos de barro tipo “Bunzlau”, uma espécie de grês fino. Mas Fritz foi mais longe e em 1933 retornou ao Brasil com diploma de ceramista. Em 1937 fundou junto com empresários locais a Porcelana Mauá. Como Fritz não tinha recursos para contratar mão de obra mais especializada, treinou seus familiares, transformando-os em técnicos capacitados. Em 1942, após desentendimentos com os sócios, Fritz pediu demissão e junto com ele todos os membros da famila se retiraram da fábrica, que chegou a parar a produção naquele ano, por algum tempo, voltando a operar depois, com novos técnicos. Após quase um ano trabalhando em outras fábricas (Céramus e Cerâmica Matarazzo), em 1943 Fritz Erwin Schmidt funda a Porcelana Real em Mauá. Estimulados por Erwin Schmidt, em 1945 a família Schmidt funda uma nova fábrica de porcelana, instalada em um galpão de madeira, na cidade de Pomerode. Essa contou com a base técnica de Erwin Schmidt, além do trabalho de toda a família. Nascia a futura Porcelana Schmidt S/A.Desta forma, em 1948, a família Schmidt admitiu novos acionistas para compor o seu quadro societário e, com esse ingresso de recursos, adquiriu a totalidade do controle acionário da Empresa Porcelana Real Ltda. de São Paulo, que se tornou uma S/A. Mais tarde, no ano de 1956, com os negócios mantendo-se em ascendência, o Grupo Schmidt adquiriu o controle acionário da Cerâmica Brasileira, em Campo Largo PR, transformando-a também em fábrica de porcelana, denominando-a Desta forma, em 1948, a família Schmidt admitiu novos acionistas para compor o seu quadro societário e, com esse ingresso de recursos, adquiriu a totalidade do controle acionário da Empresa Porcelana Real Ltda. de São Paulo, que se tornou uma S/A. Em 1972, as empresas se fundiram, surgindo o Grupo Schmidt, contando com três plantas industriais: Pomerode/SC, Campo Largo/PR e Mauá/SP.Em 1991 as três fabricas passaram por uma reestruturação e aposentaram as marcas Steatita e Real, trabalhando todas então sobre o nome Porcelana Schmidt e sobre o símbolo da Coroa.
OI Grácia
ResponderExcluirNossa! que história interessante!
Quer dizer que a porcelana real não existe mais?
que conjunto lindo este né?
Estas flores azuis...tudo tão delicado!
bjs
Tina (SONHAR E REALIZAR)
As Brasileirinhas também tem o seu valor, é isso ai!!!
ResponderExcluirPara dia 01/05, que tal colocar alguma porcelana que a Sra. tem desde o casamento? (só um palpite)
Queria ler a história dela....
Amo vocês e morro de saudades!
Hi Gracia,
ResponderExcluirI enjoyed seeing your beautiful teacups- I am glad Tina sent me here as I love beautiful china too!
I hope you enjoy blogging.
Take care,
Carolyn